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O seriado Julia e o preconceito contra negros nos anos 60.

Escrito por PH


A série americana de TV Julia, foi desenvolvida pelo canal NBC nos anos 60, mais precisamente no ano de 1968, numa época em que o racismo ainda era uma grande ferida da sociedade americana. Justamente por isso, surpreendeu ao mostrar um tema taboo, que era o de uma mulher negra e viúva, alcançando sucesso no mercado profissional, mesmo que penando muito para isso. Estrelando Diahann Carroll no papel principal da enfermeira Júlia, este programa de tv tinha ainda o pentelhinho Marc Copage, interpretando o garoto Corey Baker de 9 anos. Quem não lembra da insuportável voz do menino? Haviam ainda os vizinho brancos, Waggedorns, O Doutor Chegley interpretado pelo veterano ator Lloyd Nolan e a chefe de Julia, que também dava muito apoio a ela e a seu filho. A série começa com a enfermeira, que havia perdido seu marido na guerra do Vietnã, procurando emprego em um Hospital. Ela quase não consegue devido ao grande preconceito sofrido na época, por ser negra. Julia tem sua vida toda vasculhada, e é humilhada, mas no final, tudo dá certo e ela consegue o tão sonhado trabalho. A partir daí, a série decola, com seus episódios de 30 minutos. Apesar das críticas da sociedade da branca, o programa teve bons índices de audiência e durou até o ano de 1971 com um total de 86 episódios. Agora uma curiosidade!! A júlia da série de TV, não é a cara da atriz Michele Lee que ficou famosa por ter participado do primeiro filme da saga de cinema Se meu Fusca falasse? Tire suas conclusões você mesmo, olhando as fotos. Uma branca e outra negra, mas muito parecidas. Uma, a cara da outra. O que acham?
Se gostaram desta matéria, aguardem pois vem muito mais por aí.

Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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