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Feridos Yankees largados à própria sorte em uma cidadezinha pró-Confederados são o tema de Rimberley, volume cinco de Os Túnicas Azuis da Coleção ASA/Público

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Escrito por PH

mattttt-5E a partir de hoje, sempre que possível, publicarei uma resenha de algum dos quinze volumes em capa dura de Os Túnicas Azuis que saíram em Portugal, pela Coleção ASA/PÚBLICO. Farei isso com uma periodicidade não muito regular, sem ordem, conforme for lendo as aventuras.

Antes de partir para a sinopse propriamente dita, lembro que Os Túnicas Azuis trazem as desventuras do Sargento Cornelius Chesterfield e do Cabo Blutch em tempos de Guerra Civil Americana, conflito travado entre 1861 e 1865, que opôs o Norte ao Sul do país.

Editada parcialmente pela Martins Fontes no Brasil, durante os anos 1980, essa saga de Western foi a substituta de Lucky Luke, quando o personagem deixou as páginas da revista Spirou.

Os heróis foram criados em 1968 pelo desenhista Louis Salvérius e pelo roteirista Raoul Cauvin e passaram a ser desenhados por Willy Lambil, depois de 1972, após a morte de Salvérius.

E o resumo que farei agora será o de uma BD dessa série que foi publicado no dia 7 de dezembro em terras lusitanas.

Em Rumberley, uma história de 1979 de Os Túnica Azuis, nossos azuis Yankees sofreram muitas baixas na Guerra de Secessão, possuindo também inúmeros feridos em suas fileiras. Nem nossos queridos protagonistas escaparam, já que O Sargento Chesterfield levou um tiro nas costelas e o Cabo Blutch apresenta uma entorse.

No meio de toda essa catástrofe humana e militar, o General Alexander resolve dar meia-volta e largar os sobreviventes numa cidadezinha de habitantes pró-Conferderados que odeiam os nortistas.

Está então armada a confusão, pois para a sobrevivência do grupo, é preciso que se abasteçam, com água, mantimentos e munições. Mas não será tarefa fácil! Os habitantes do vilarejo estarão armados, vigiando cada um dos acessos a esses vitais recursos.

Enquanto esperam pela vinda de reforços do General Alexander que os tirem dessa tocaia, o Sargento Cornélius e o Cabo Blutch terão que se arriscar de baixo de balas para conseguirem pelo menos água para o combalido grupo de soldados, que pode ser atacado a qualquer momento por tropas inimigas. Mas nem tudo está perdido! Um final surpreendente poderá unir nortistas a sulistas!

Por incrível que pareça, estou curtindo mais Os Túnicas Azuis do que Lucky Luke! A relação estressada entre Cornélius e Blutch é muito engraçada e dá muito pano pra manga! Ótimo desenho e argumento!

Por PH.

Os Túnicas Azuis - Rumberley

Sobre o Autor

PH

É ex-locutor do TOP TV da Record e radialista. Também produz a série Caçador de Coleções e coleciona HQs europeias, nacionais e quadrinhos underground

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