A Luz de Bornéu é mais uma HQ da série SPIROU D que estarei lendo em breve, de autoria do roteirista Zidrou (Verões Felizes) e do desenhista Frank. O fato de não ter ainda uma versão para o português, não me impede de traduzir sua sinopse disponível no site das Éditions Dupuis. E foi justamente o que eu fiz! Seria uma ótima sugestão para a SESI-SP, que está publicando Spirou no Brasil.
Na trama do álbum, Spirou não é mais jornalista! Depois de ter se recusado a modificar um artigo crítico que escreveu sobre uma barragem hidroelétrica em plena selva da Palômbia, financiada por um importante cliente que anuncia em seu jornal, Spirou vê as portas do cotidiano se fecharem para ele. Demitido, entediado e sem trabalho à vista, ele resolve recuperar o tempo perdido, se dedicando à pintura e à jardinagem, mas, estranhos acontecimentos o impedem de se realizar em suas novas atividades.
Em primeiro lugar, a natureza parece ter enlouquecido e cogumelos, que não existem, provocam uma onda vegetal negra, para desespero de Pacôme, o Conde de Champignac.
Logo em seguida, pinturas misteriosas e revolucionárias, de um autor anônimo, chegam à Galeria Bernard. Por elas, o Xeique Ibn-Mah-Zout está disposto a pagar uma fortuna.
Enquanto isso, o jornal de Fantásio o encarrega da tarefa de descobrir o nome do artista genial que criou esse novo estilo, chamado de ZOOISMO.
Para encerrar, Noé, o fantástico domador que descobrimos em Bravo, Os Irmãos, retorna à cidade com todo o seu zoológico e a própria filha. Trata-se uma adolescente que sempre foi atirada e que desembarca de seu Canadá natal. Ela será confiada aos cuidados de Spirou por Noé!
Segundo o editor belga, esta é uma fábula humanista e ecológica, realizada por seus autores, no auge de sua arte.
Não demorará muito para que eu escreva a minha resenha para esse quadrinho que promete!
Até lá!
PH.
